12 agosto 2010

Brasão









Barão de Almeirim.

Freire: de campo verde, com banda de vermelho, perfilada de ouro, abocada por duas cabeças de serpe do mesmo; como diferença: brica de prata com arruela de azul; Elmo de prata a 3/4 tauxeado de ouro e forrado de vermelho; virol e paquifes de ouro e verde; Timbre: coronel de Barão; correias de verde perfiladas de ouro. Tachões de ouro. Foi 1º Barão de Almeirim Manuel Nunes Freire da Rocha. Este título foi criado por D. Maria II, de Portugal, por Decreto de 23 de Outubro de 1837.


Ilustração e texto daqui 




11 agosto 2010

Barões de Almeirim


Barões de Almeirim
Criação

Título criado por D. Maria II
rainha de Portugal por decreto de 23 de Outubro de 1837 a favor de

Manuel Nunes Freire da Rocha.





10 agosto 2010

1º Barão de Almeirim









Manuel Nunes Freire da Rocha, 1º Barão de Almeirim nasceu a 28 de Setembro de 1806 em Santo Estêvão do Santíssimo Milagre, Santarém. Era filho de Manuel Nunes Gaspar e de Rita Mariana Giralda Freire, foi aluno do Colégio Militar, fidalgo cavaleiro da Casa Real, Cavaleiro Professor na Ordem de Cristo, 3º Senhor do paço das Lameiras, deputado em várias legislaturas e Governador-Geral do distrito de Santarém.
Sua família foi proprietária de várias terras no Pombalinho, como a Quinta do Outeiro, Mouchão da Velha, Quinta da Melhorada, Fonte Santa, Tapada do Secretariado e Mouchão do Inglês, assim como do prédio rústico e respectiva horta, situados na rua com a actual designação de Barão de Almeirim.
Manuel Nunes Freire da Rocha, casou em Lisboa com Luísa Maria Joana Braamcamp de Almeida Castelo Branco a 28 de Outubro de 1835 de quem teve três filhos, Maria Inácia Braamcamp Freire da Rocha, Manuel Nunes Braamcamp Freire 2º barão de Almeirim e Anselmo Braamcamp Freire.









Anselmo Braamcamp Freire.


Anselmo Braamcamp Freire, nasceu em Lisboa a 1 de Fevereiro de 1849. Foi um importante historiador, genealogista e político português. Nascido de famílias fidalgas do Ribatejo, era filho de Manuel Nunes Freire da Rocha, 1º Barão de Almeirim, e de sua mulher e prima, Luisa Maria Joana Braamcamp de Almeida Castelo-Branco.
Foi moço fidalgo da Casa Real, par do Reino em 1887 e sócio efectivo da Academia Real das Ciências. Seguiu a carreira militar, foi cavaleiro da ordem Soberana de S. João de Jerusalém e da ordem militar de S. Fernando de Espanha e capitão de Infantaria.
Homem de rara cultura, notabilizou-se na época escritor e historiador, tendo sido um dos fundadores do Arquivo Histórico Português em 1903. Na qualidade de arqueólogo e genealogista deixou uma vasta obra, e pode ser considerado o precursor da genealogia científica em Portugal. Foi o 1º presidente da Câmara Municipal de Loures, de 1887 a 1889, e de 1893 a 1895, vereador (pelo Partido Republicano) da Câmara Muncipal de Lisboa e Presidente da Câmara Municipal de Lisboa de 1908 a 1903. Após a implatação da República, foi deputado às Câmaras Constituintes de 1911 e o 1º presidente do Senado da República.
Braamcamp Freire era um grande coleccionador de arte, reuniu uma notável pinacoteca, que deixou à cidade de Santarém, assim como a sua biblioteca, com cerca de 10.000 volumes, entre os quais se encontram exemplares de livros antigos e raríssimos. A casa onde vivia é hoje a Biblioteca Municipal de Santarém.
Braamcamp Freire morreu no dia 21 de Dezembro de 1921 em Lisboa.

Da vasta obra que deixou destacam-se: Brasões da sala de Cintra, 1899, As sepulturas do Espinheiro, 1901, Índice do Cancioneiro Geral de Garcia Resende e Autos de Gil Vicente. Mas os trabalhos a que dedicou mais tempo foram os do Arquivo Histórico Português onde se podem encontrar artigos como: O almirantado da Índia. Cartas de quitação de el-rei D. Manuel. As conspirações no reinado de D. João II. Auto do Conselho havido no Espinheiro em 1477. O livro das tenças de el-rei. A Chancelaria de D. João II. Inventário do guarda-roupa de D. Manuel. A Chancelaria de D. Afonso V. Povoação de Entre Douro e Minho no Século XVI, entre outros.


Biografia / Bibliografia 

O Fidalgo da República








09 agosto 2010

2º Barão de Almeirim






2º Barão de Almeirim.


Manuel Nunes Braamcamp Freire, 2º Barão de Almeirim, nasceu em Santarém na freguesia de Marvila, no dia 29 de Setembro de 1839.

Casou com Maria Carolina Sofia Shannon em 30 de Outubro de 1862 de quem teve três filhos: Manuel Braamcamp Freire, 3º Barão de Almeirim, Alexandre Braamcamp Freire e Carlos Braamcamp Freire, 4º Barão de Almeirim.








08 agosto 2010

3ª Barão de Almeirim






3º Barão de Almeirim.


Manuel Braamcamp Freire, 3º Barão de Almeirim, nasceu em Santarém, Freguesia da Marvila em 18 de Agosto de 1863. Casou com Luísa de Passos de Sousa Canavarro em 2 de Julho de 1906.
Teve uma filha de mãe incógnita, chamada, Clarisse Braamcamp Freire.







07 agosto 2010

4º Barão de Almeirim







4º Barão de Almeirim



Carlos Braamcamp Freire, 4º Barão de Almeirim, nasceu em Lisboa no dia 02 de Junho de 1875. Era filho de Manuel Nunes Braamcamp Freire, 2º Barão de Almeirim, e de Maria Carolina Sofia Shannon.
Casou com Maria da Madre de Deus Amado de Melo da Cunha e Vasconcelos no dia 02 de Dezembro de 1911 na localidade de Torres Novas. Deste matrimónio nasceram quatro filhos: Maria Isabel Amado Braamcamp Freire, Maria da Madre de Deus Amado Braamcamp FreireManuel Maria Amado Braamcamp Freire e Maria Inácia Amado Braamcamp Freire.
Usou o título de 4º Barão de Almeirim por autorização de El-Rei D. Manuel II em 1914.







Carlos Braamcamp Freire, morreu a 4 de Junho de 1928 em Lisboa.




















Manuel M. A. Braamcamp Freire / Maria Isabel Reynolds dos Anjos.

Casamento de Manuel Maria Amado Braamcamp Freire, filho do 4º Barão de Almeirim, com Maria Isabel Reynolds dos Anjos. O casamento realizou-se em Lisboa no dia 29 de Abril de 1942. O noivo nasceu no Pombalinho em 20 de Maio de 1918, tendo falecido em Lisboa no dia 26 de Março de 1988.









Maria da Madre de Deus Amado Braamcamp Freire.


Maria da Madre de Deus Amado Braamcamp Freire, filha do 4º Barão de Almeirim, nasceu no Pombalinho em 17 de Maio de 1915.
Casou com Luís Egas da Camara Pinto Coelho no dia 6 de Novembro de 1935, de quem teve seis filhos: José Gabriel Braamcamp Freire Pinto Coelho, Carlos Braamcamp Freire Pinto Coelho, Maria Isabel Braamcamp Freire Pinto Coelho, Luís Braamcamp Freire Pinto Coelho, Rui Domingos Braamcamp Freire Pinto Coelho e Duarte Braamcamp Pinto Coelho.
Maria da Madre de Deus Amado Braamcamp Freire, faleceu em Lisboa no dia 27 de Maio de 2008.









Luís Braamcamp Freire Pinto Coelho.




Luís Braamcamp Freire Pinto Coelho é neto do 4º Barão de Almeirim e filho de Maria da Madre de Deus Amado Braamcamp Freire. Nasceu em Lisboa no dia 26 de Janeiro de 1942. Dedicou-se à pintura ao longo de 4 décadas, tendo produzido uma vasta e diversificada obra. Destacou-se no entanto na sua carreira, como retratista de elevado reconhecimento mundial.

Em 1959 iniciou o curso de pintura e escultura na Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa, mas com 19 anos abandonou os estudos e concretizou o seu objectivo de ir morar para Espanha. Aproveitando a oportunidade de o seu pai ter sido nomeado embaixador de Portugal em Madrid, em Outubro de 1961 mudou-se para Madrid onde viveu até ao fim da vida. Durante os primeiros 2 anos trabalhou no atelier do pintor espanhol Luis Garcia-Ochoa, o seu mestre, e foi depois bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian.
Depois de ter participado pela primeira vez numa exposição colectiva com 14 anos, no 3º Salão de Educação estética da M. P. em 1956, participou regularmente em exposições colectivas em Lisboa e no Porto desde 1960. Fez a sua primeira exposição individual em 1962 na Galeria San Jorge, em Madrid, e teve a sua primeira exposição individual em Portugal em 1964, na Galeria Diário de Notícias, em Lisboa.
Em 1980 foi distinguido pelo Governo português com a comenda da Ordem do Infante D.Henrique.
Desde 1995 foi submetido a várias cirurgias e tratamentos de quimioterapias, mas continuou sempre a pintar e expôr a sua obra até ao fim da vida. Morreu em Madrid, em 2001 vítima de cancro do pulmão.













A obra Pinto-Coelho está representada em mais de um milhar de colecções particulares em todo o mundo e nos museus de Arte Contemporânea de Madrid e Lisboa, Ayllón (Espanha), Ovar (Portugal), Museu Nacional do Azulejo (Lisboa), Muiseu da Cidade de Lisboa, no Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian, no Museu da Real Academia de Bellas Artes de San Fernando (Madrid), no Museu de Grabado Contemporáneo (Marbelha), no Museu Olímpico (Lausana) e noutras colecções públicas.
Participou em numerosas exposições colectivas e realizou 54 exposições individuais, entre quais se destacam as do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, da Galeria Anders Tornberg em Lund na Suécia, da Fundação Calouste Gulbenkian em Lisboa e em Paris, dos festivais ARCO em Madrid nas edições de 1983, 1985 e 1987, do Museu da Água e Museu Nacional do Teatro em Lisboa, da Fundação Carlos de Amberes em Madrid, do Leal Senado de Macau, do Palácio Nacional da Ajuda e do Palácio Galveias em Lisboa e da Galeria One em Tóquio.
Retratou várias personalidades, entre as quais se destacam o Rei D. Juan CarlosI de Espanha, o Grão-Duque Jeran do Luxemburgo, o Rei Simeão II da Bulgária, o Presidente Kamuzu Banda do Malawi, o Príncipe Alberto do Mónaco, a Arquiduquesa Sofia de Habsburgo, Isabel Preysler, Hans Rausing, Amália Rodrigues, o Dr. Azeredo Perdigão, o General António Ramalho Eanes, o Cardeal Patriarca de Lisboa D. António Ribeiro, Belmiro de Azevedo e o escritor José Saramago.
Embora se tenha destacado como retratista, a sua obra mais pessoal, muito mais criativa e rica, num estilo próprio, abrange temas muito diversos, como personagens históricos, tauromaquia, cenas populares ou fantasias.












Para além da pintura de cavalete, também realizou numerosos trabalhos experimentando outras formas de expressão artística como a cerâmica, a pintura mural, a escultura, a cenografia, as artes gráficas, a fotografia, a decoração e o design, a tapeçaria e a gravura. Entre estes trabalhos destacam-se os que realizou para o Banco de Portugal, o Banco Pinto & Sotto Mayor, o Banco Árabe Espanhol, o Banco Espírito Santo, o Banco Português do Atlântico, a Caixa Geral de Depósitos, a Caja de Ahorros de Madrid, a Petroleos del Mediterráneo S.A., a Petroquímica Española S.A., a Asociación de Fabricantes de Azúcar de España, a Acor Sociedad Cooperativa Azucarera, a Renta Inmobiliaria, Larios S.A., a Pizza Hut, a Tetra Pak, a Vista Alegre, a Estée Lauder, a Cimpor, a RTC, a Avon Cosmetics S.A., a Manufactura de Tapeçarias de Portalegre, os Hotéis Altis, a Revista Ocidente, o Teatro Experimental de Cascais, o Pavilhão de Portugal na Feira Internacional de Osaka, o Metropolitano de Lisboa, o ICEP, o Ministério dos Negócios Estrangeiros, os Correios e Telecomunicações de Portugal, o Governo do Malawi, a S.T. Dupont, o Comité Olímpico Internacional, o Teatro Real de Madrid, e as companhias de Seguros Phoenix Latino, Império, Lusitania e Bonanza.
Luís Braamcamp Freire Pinto Coelho faleceu, em Madrid, no dia 4 de Novembro de 2001.

Fontes - Wikipédia e Gettyimages









Pedro Mónica Pinto Coelho com sua esposa Sofia Sampaio e filhas Carolina e Inês.



Pedro Mónica Pinto Coelho nasceu em Lisboa no dia 28 de Agosto de 1965. É filho de Luís Braamcamp Freire Pinto Coelho, neto de Maria da Madre de Deus Amado Braamcamp Freire e bisneto do 4º Barão de Almeirim.
Tal como seu pai, também escolheu a pintura como carreira profissional. Tem o curso de Artes Gráficas e Publicitárias no C.E.N.P. (Madrid) - 1983/1987. Seus primeiros trabalhos foram a óleo no estúdio de Luís Pinto Coelho - 1985. Tirou o curso de Fotografia e Vídeo no Centro de Estudos e Imagem Metrópolis (Madrid) 1987/1992.








A sua obra está representada em mais de 500 colecções públicas e privadas entre as quais: BES, BCI, Banif, Shell, Império, Honda, AIP, Fundação Cupertino Miranda (Porto), Fundação Bissaia Barreto (Coimbra) e colecção centro cultural de Cascais (Fundação D Luis I).

Foto de www.Lux.iol.pt









Sofia Mónica Pinto Coelho nasceu em Lisboa no dia 18 de Novembro de 1963. É filha de Carlos Braamcamp Freire Pinto Coelho e de Maria Filomena de Carvalho Godinho Mónica, neta de Maria da Madre de Deus Amado Braamcamp Freire e bisneta de Carlos Braamcamp Freire, 4º Barão de Almeirim.

Licenciada em Direito, Sofia Pinto Coelho é jornalista. Começou no Expresso e, desde 1992, trabalha na SIC, onde se especializou em temas jurídicos. Coordenou e apresentou o programa Falar Direito (SIC Notícias), que ganhou o «Prémio Justiça e Comunicação Social Dr. Francisco Sousa Tavares», atribuído pela Ordem dos Advogados. Actualmente coordena o programa «Perdidos e Achados». Especialista em Media and Justice, publicou Jornalistas e Tribunais (Quetzal Editores). Pela reportagem Vinte Anos Depois ganhou o Prémio Especial do Júri no Festival de Cinema de Cartagena de las Índias, Colômbia. Texto daqui










Sofia Pinto Coelho lançou recentemente o livro 'As Extraordinárias Aventuras da Justiça Portuguesa' . 

Este livro representou um grande desafio para Sofia, na medida em que teve de abdicar de algum tempo em família para o escrever. Ainda assim, garante, foi um desafio que valeu a pena: "As pessoas pensam que é muito fácil, mas não é. Demorei muito tempo a escrever este livro. Abdiquei de fins-de-semana fora, de jantares, festas... Abdiquei de tudo o que era lazer durante dois anos. A família não reclamou, já está habituada. Mas eu consigo conciliar as coisas. Sou muito disciplinada, nunca perco tempo no trabalho, nem em conversas de corredor, nem vou almoçar fora com ninguém, levo a marmita de casa e almoço em 15 minutos... Portanto, compacto o tempo para conseguir ter um bocadinho para escrever ao fim do dia."

O livro foi apresentado pelo antigo bastonário da Ordem dos Advogados, António Pires de Lima, e o colunista João Miguel Tavares. Quem não perdeu este lançamento foi a mãe da autora, Maria Filomena Mónica, que se afirmou "muito orgulhosa" da filha, e o actual bastonário da Ordem dos Advogados, António Marinho Pinto, que gostou do livro: "Para mim, isto não é uma novidade, porque eu próprio tenho dois livros sobre aventuras da Justiça à portuguesa, algumas tão extraordinárias como estas aqui. Acho que é muito positivo divulgar obras onde se plasmem episódios que nos fazem sentir a todos a necessidade de reformar a Justiça."

Texto e foto daqui